Saturday, August 05, 2006

Conhecimento vs Espontaneidade

Ontem,a meio de uma insónia, segui o procedimento que costumo adoptar para essas situações: agarrei num livro para ler até que o sono se começasse a manifestar. Sim, é que já que não adianta lutar contra a dificuldade em adormecer, pelo menos sempre vou tornando esse tempo útil.

O livro que resolvi ler foi um livro que já tinha há uns 5 anos na estante em linha de espera: "Enamoramento e Amor" ("Innamoramento e amore"), do sociólogo italiano Francesco Alberoni.

Este é um livro que analisa a fase de enamoramento e a caracteriza. Aborda muitos aspectos extremamente interessantes e importantes sobre os quais nunca tinha pensado e sobre os quais concerteza escreverei no futuro próximo.

O meu objectivo deste post é abordar outra questão. Será que o conhecimento desses mecanismos não lhes retira a espontaneidade, logo o seu romantismo?

Permitam-me pensar que não. Apenas ajuda a compreender e apreciar melhor esse período. E ainda aumenta as possibilidades de sucesso no caminho para um relacionamento sério.

É que para mim a maioria dos conflitos tem a sua génese na falta de compreensão. Porque compreendendo toleramos melhor aquilo que nos irrita. E passamos a encarar com um sorriso nos lábios o que antes observávamos com um esgar de raiva.

E não se deixa de ser espontâneo. As coisas só resultam a 100% se forem sentidas e se partirem de dentro, do coração. Não há ciência que o supere.

Por exemplo? Olhem, o sentido de (des)orientação da maioria das mulheres. Exceptuando, claro, nos centros comerciais, onde aí sim se orientam muito bem. A mim, agora, isso diverte-me imenso. :-)


Yesterday, in the middle of an insomnia attack, I followed the procedure I use to adopt on those situations: I picked up a book to read until sleep decided to show up. That's correct, since it's no use fighting the difficulty to fall asleep, at least I still make that time useful.

The book I decided to read is has been in the waiting line in my shelf for about 5 years: "Falling in love" ("Innamoramento e amore"), by italian sociologist Francesco Alberoni.

This is a book that analyzes the times of falling in love and characterizes them. It aproaches several extremely interesting and important aspects about which I had never thought and that I will surely write about in the near future.

My purpose for this post is to aproach another question: Does not the knowledge of those mechanisms remove their spontaneousness, therefore their romantism?

Please allow me to think it does not. It just helps to understand and apreciate better that period. And still it raises the odds of success on the road to a serious relationship.

It's just that for me most of the conflicts have their genesis in the lack of understanding. Because when we understand we tolerate better what annoys us. And we start to observe with a smile on our face what we previously watched with a look of anger.

And one doesn't stop being spontaneous. Things only work at 100% if they are felt and come from the inside, from the heart. There's no science that gets over this.,

An example? For instance, the sense of (mis)direction of most of women. Except, of course, on shopping malls, where yes they guide themselves very well. That, these days, makes me laugh a lot.


1 Comments:

At 2:52 PM, Blogger Andorinha said...

Tenho esse livro há 12 anos...e não o consigo terminar de ler........

 

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