Fronteiras
Para mim a linha que separa o Céu do Inferno sempre foi extremamente fina.
Como pessoa extremamente emocional que sou, quando estou sentimentalmente bem tudo parece estar bem, quando estou sentimentalmente mal tudo parece estar errado.
Ou seja, quando estou bem nesse campo, tudo o que me acontece, por muito mau que por vezes seja, adquire um aspecto transitivo e irrisório. Passa rapidamente. Mas quando estou mal, o mínimo problema agiganta-se e torna-se um tremendo fardo para carregar. E veio para ficar por uns tempos.
Resumindo, por vezes essa fronteira pode ser tão fina como a distância que vai de um "Sim" a um "Não". Um simples palavra pode levar-me ao topo e tornar-me indestrutível ou levar-me ao fundo e tornar-me um saco de pancada.
For me the line that separates Heaven from Hell has always been extremely thin.
For an extremely emotional person like I am, when I'm sentimentally well everything looks fine, and when I'm sentimentally bad everything looks wrong.
That is, when I'm alright in that field, everything that happens to me, as bad as it may be, gets a transitive and unimportant look. It goes away fast. Yet when I'm bad, the slightest problem grows gigantic e becomes a terrible burden that I must carry around. And it's here to stay for a while.
Summing up, sometimes that border can be as thin as the distance from a "Yes" to a "No". One single work can take me to the top and make me indestructible or take me to the bottom and make me a punchbag.
1 Comments:
Não é sempre assim?
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