Tuesday, October 31, 2006

Questionário

Respondendo também a uma proposta da Maria, vou aproveitar para me descrever um pouco. Sempre é uma forma de postar qualquer coisa. :-))

Amanhã viajo para Amesterdão. Espero trazer de lá mais alguma inspiração (nada de piadolas fáceis, ok?).

Olhos: Castanho-esverdeado
Cabelos: preto (isto pouca gente sabe)
Altura: 1,72 m
Peso: Agora, 81,5 kg; daqui por algum tempo, 76 kg
Ascendência: nenhuma, não tenho ascendente sobre ninguém! LOL
Signo: Peixes
Sapatos que está a usar: Callaghan (bons para usar com os meus fatos, de sola de borracha)
Fraqueza: coração de manteiga (não consigo ser conscientemente mau por mais que uns segundos)
Medo: Não conseguir cumprir os meus desejos
Objectivo que gostaria de alcançar: o nome do meu blog diz tudo
Frase que mais uso no messenger:
Melhor parte do corpo: não posso dizer, é secreta e não sou de me gabar LOL
Pepsi ou Cola?: Cola
MacDonalds ou Bobs?: Bob? Quem é o Bob?
Fuma?: não
Palavrões: entre gajos e no futebol (aí faz parte)
Perfume: Allure (Channel)
Canta?: Para mal de quem me ouve
Toma banho todos os dias?: Não consigo vestir-me sem tomar o meu banho matinal
Gostava da escola?: Gostava da escola, mas só nos intervalos
Acredita em si mesmo?: Quantas vezes digo a mim próprio: "Eu não existo!". A sério, não, sou muito pouco auto-confiante.
Tem fixação com a saúde?: Sou bastante desleixado
Dá-se bem com os seus pais?: Sempre
Gosta de tempestades?: De algumas (depende do local e da companhia em que eu as observe ou porque me proporcionam um prazer adicional por estar em casa)
No último mês bebeu alcool?: Puro não!
Fumou?: Não
Usou drogas?: Não tenho ido ao médico. :-) Das outras nunca fui utilizador (sempre disse que sou muito certinho mas ninguém acredita!)
Fez compras?: Claro. Gosto de fazer compras.
Comeu um pacote inteiro de bolachas?: Há muito muito tempo, era eu uma criança. :-)
Comeu sushi?: Sim, com algas e várias outras coisas.
Chorou?: Só por dentro. Que querem? Sou (como) um palhaço!
Fez biscoitos caseiros?: Doçaria.
Pintou o cabelo?: Só no Carnaval.
Roubou?: Nem em miúdo, nessa altura porque tive sempre medo de ser apanhado. Agora é por que ia contra, dos princípios que os meus pais me transmitiram, um daqueles que se tornaram os meus também.
Número de filhos: 0
Como gostaria de morrer?: Rapidamente
Piercings?: Só quando me pico acidentalmente em algum utensílio.
Tatuagens?: Não
Quantas vezes o seu nome apareceu nos jornais?: Algumas, sempre nas crónicas dos meus jogos de futebol.
Cicatrizes no corpo?: Algumas, a maioria delas "ganhas" na bola.
De que se arrepende de já ter feito?: De muita coisa. Mas não tomei as decisões em consciência na altura e não penso nisso.
Cor favorita: Qualquer uma, desde que fique bem nas fotografias
Disciplina favorita na escola?: Praticamente todas menos trabalhos manuais e desenho (era um nabo)
Um lugar onde nunca esteve e gostaria de estar: Tantos, o Mundo Inteiro. A escolher iria à Patagónia
Matutina ou nocturna: Nocturno
O que tem nos bolsos?: Um pacote de lenços de papel.
Daqui a dez anos imagina-se: Satisfeito com o que já consegui, mas a ambicionar mais.

Tuesday, October 24, 2006

E se o seu namorado lhe oferecer flores, isso é...

Na semana passada, enquanto almoçava num dos restaurantes que frequento, reparei que na mesa ao lado havia um almoço de aniversário de uma jovem. O lugar vago na cadeira ao lado da aniversariante indiciava que o namorado ainda estaria a caminho.

Eis que chega inequivocamente o namorado, com uma falsa naturalidade a disfarçar a vergonha de trazer à vista de todos um grande ramo de flores para a sua amada.

Acho que já muitos de nós homens vivemos por esta sensação. O gosto de oferecer as flores e fazer aquela pessoa feliz é engolido pelo sentir-se algo ridículo com o ramo na mão, sendo o centro de atenções de toda a gente à volta.

Nessa altura o que mais nos apetece é entregar as flores, dar-lhe um beijo e ver a cara de felicidade dela. Sim, pensar nesse alívio, e desejar que o momento da vergonha será breve e durará uns meros segundos até colocar o ramo nas mãos dela, ajuda a enfrentar a provação de ser fitado por dezenas ou centenas de pessoas com um ramo de flores na mão.

Mas o que acontece nessa altura? O 7º sentido feminino – para quem não sabe, o da oportunidade para tortura – entra em acção e deixam o homem com uma desesperada cara de estúpido não sei quanto tempo com as flores na mão, enquanto comentam orgulhosas (na realidade não para ele mas para a plateia): “Ah, que querido! Não te devias ter incomodado! Blah blah blah...”.

Livra! Podiam ter um pouco de consideração por quem pensou em vocês, por quem fez um certo sacrifício pelo gosto de vos ver felizes. Agarrem na porcaria do ramo, pá! E desfaçam-se depois em agradecimentos. Vá lá, vá lá, não custa nada!


Last week, while I was having lunch in one of the restaurants I usually go to, I noticed in a table nearby a young lady's birthday lunch was taking place. The empty seat right next to her indicated her boyfriend was still on his way.

And there comes a man who is undeniably her boyfriend, with some false naturality to cover up the shame of bringing at plain sight a big flower bouquet to his beloved woman.

I think many of us men already got through that sensation. The pleasure of offering flowers and making that person happy is completely swallowed by the feeling of riculousness with those flowers in hand, being the central attention for everybody around.

At such a time, what we want most is to deliver those flowers, give her a kiss e watch the happiness on her face. Yes, thinking of that relief, and whishing that the moment of shame will be brief lasting only a few seconds until you place the bouquet on her arms, helps facing to provation of being observed by dozens or hundreds of people carrying a flower bouquet.
Livra! Podiam ter um pouco de consideração por quem pensou em vocês, por quem fez um certo sacrifício pelo gosto de vos ver felizes. Agarrem na porcaria do ramo, pá! E desfaçam-se depois em agradecimentos. Vá lá, vá lá, não custa nada!

But what happens at that time? Femail's 7th sense - for those who don't know, the one of opportunity for torture - activates and they leave the man with a stupid desperate look on his face holding the flowers for I don't know how long, while they make the proud comments (not really to them but the audience): "Ah, how sweet of you! You shouldn't have bothered! Blah blah blah...".

Blimey! You could have a little consideration for one who thought of you, for one who made a certain sacrifice for the joy of seeing you happy. Take the bloody bouquet! E wear out all your thankings. Come on, come on, it doesn't cost much!



"Shame is the shadow of love", PJ Harvey

Thursday, October 19, 2006

Dizeres


Ontem, ao regressar do almoço, cruzei-me na rua com uma jovem de exuberantes seios, que trazia uma algo justa t-shirt com a seguinte questão estampada: "Fancy a ride?".

Há perguntas que não são muito convenientes para se fazer. Não é difícil que algum jovem de hormonas activas dar uma resposta... inconveniente. Para esses essa será meramente uma questão retórica.

Felizmente há homens como eu, que valorizam mais os sentimentos que as hormonas. LOL

Yesterday, as I got back from lunch, I spoted this young girl with exhuberant breasts crossing the street in the opposite direction, wearing a somewhat tight t-shirt with the following question written on: "Fancy a ride?"

There are questions that are not very convenient to be made. It's not hard for some young man with active hormones to give an inconvenient answer. To those that would be merely a retorical question.

Luckily, there are men like me, who value feelings over hormones. LOL


Tuesday, October 10, 2006

Regresso


É verdade, acabo de regressar mas voltava de imediato. Porque adorei Londres e por razões sentimentais.
O que mais gostei na cidade foi a forma como combinam modernidade com classicismo. Afinal podem coabitar em harmonia. Aprendamos alguma coisa com os ingleses, então.

It's true, I have just returned from London but I would imediately go back. Because I loved London and for sentimental reasons.
What I loved the most in this city was the way they combine modernity with classicism. After all they can coexist in harmony. Let's learn something from the british, then.